domingo, 20 de dezembro de 2015

JURA

Estava lotada de cansaços.
Ansiava viver do seu modo,
Mas, quando menos percebia,
Esforçava-se a agradar os outros.
E os outros?
Nunca se contentavam, é claro.
Um dia virou nuvem 
E, disfarçada de vento,
Fugiu para atrás da colina.
Que se contentassem, ou não,
Sozinhos.
Estava farta!
Nada mais iria lhe atrapalhar!
Jurou a si própria!

5 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

E atrás dessa colina quantos encontraste?
Quantos lá estavam? Olhaste à tua volta? Contaste-os?
Volta lá e jura com eles!

CHIICO MIGUEL disse...

Blogger CHIICO MIGUEL disse...

Querida poeta Gisa,
Obrigado pela visita a meu blog.
Alegria para mim, ter sua palavra,
mesmo que pela internet apenas. A
voz eu escuto daqui, com meu aparelho
da imaginação, a figura estou vendo
ao lado, é o quanto preciso para sentir
saudades e desejo de ver-te voltar à atividade
do blog plenamente.
Abs.afetuoso
Chico

13 de novembro de 2015 05:10 Excluir

Manuel Veiga disse...

será que quem mais jura mais mente? rss

beijo

Henrique Antunes Ferreira disse...

Gisela

Venho apresentar um protesto: nem no Natal foste capaz de fazer um mini-comentário na TRAVESSA; estou triste. Por isso vou enviar-te as cartas que me mandaste, atadas com uma fita cor-de-rosa… Espero que também me devolvas as que te escrevi atadas com uma fita azul. Sempre pensei que eras minha Amiga, mas, no fim, a montanha pariu uma… desilusão!

Cumprimentos

Leãozão

Anônimo disse...

Indicada ao Premio Dardos
https://umpalcodeteatro.wordpress.com/2015/12/30/premio-dardos/